segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Não, tu não és um sonho, és a existência
Tens carne, tens fadiga e tens pudor
No calmo peito teu. Tu és a estrela
Sem nome, és a morada, és a cantiga
Do amor, és luz, és lírio, namorada!
Tu és todo o esplendor, o último claustro
Da elegia sem fim, anjo! mendiga
Do triste verso meu. [...]
És linda, és alta! és sorridente
És como o verde do trigal maduro
Teus olhos têm a cor do firmamento
Céu castanho da tarde - são teus olhos!
Teu passo arrasta a doce poesia
Do amor! prende o poema em forma e cor
No espaço; para o astro do poente
És o levante, és o Sol! eu sou o gira
O gira, o girassol. [...]
o pássaro
Do trópico inventou teu meigo nome
Duas vezes, de súbito encantado!
Dona do meu amor! sede constante
Do meu corpo de homem! melodia
Da minha poesia extraórdinária!
[...]

roubado a Vinicius e dado a ti.

Um comentário:

  1. ...

    isso é meu coração pulsando, pulsando, sob o Sol escaldante da nossa cidade, entre os passos que demos até nosso encontro, entre risos e o adeus que nunca houve. e novamente meu coração pulsando, pulsando, sob o Sol escaldante da nossa eternidade... pulsando, pulsando... quente e vermelho.

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