segunda-feira, 21 de novembro de 2011
há muitos dias este espelho está vazio. olho nele e o que vejo é o que? voragens tem me atraído para longe. outros abismos têm encantado meus olhos. herois de capa, espada, ou medo apenas sobem ao palco todos os dias. vejo seus ossos, vejo seus olhos, suas palavras é o que vejo, sobretudo. mas volto cá quando em vez, olho a superfície intata. e o que vejo aos poucos se desenha em linhas de família. o que vejo sou eu. mas sou o quê?
terça-feira, 8 de novembro de 2011
dezoito vezes girou a lua sobre nossas cabeças, enquanto ouvíamos a inenarrável canção dos astros e te tornavas eu enquanto me tornavas tu. a tua destra dentro da minha é concha protetora, dentro dela gira a eternidade a cada instante, abrem-se os abismos, fundam-se os universos. vem, pousa tua mão sobre meu peito, aquece-o, planta nele todas as imensidões, que sobre ele girarão todas as luas, até não mais poder. será quando, altos altos, abrirmos a perene rosa.
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Assinar:
Postagens (Atom)