terça-feira, 8 de novembro de 2011

dezoito vezes girou a lua sobre nossas cabeças, enquanto ouvíamos a inenarrável canção dos astros e te tornavas eu enquanto me tornavas tu. a tua destra dentro da minha é concha protetora, dentro dela gira a eternidade a cada instante, abrem-se os abismos, fundam-se os universos. vem, pousa tua mão sobre meu peito, aquece-o, planta nele todas as imensidões, que sobre ele girarão todas as luas, até não mais poder. será quando, altos altos, abrirmos a perene rosa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário