quarta-feira, 30 de março de 2011

Quase soneto de maio

Para Manoela

Os velhos de outrora, éramos nós.
Maio sem lua corria pela noite,
Após roçar em tua orelha versos canhotos
Depois de contar-te a altura dos céus.

Tua mão rósea levou-me à carruagem.
Subimos o instável muro de pedras.
Entramos na caverna do dragão.
Que abri como se minha fora.

Já eras rainha que negava a majestade
Fiz-te a questão, como me ensinara
O poeta de dias muitos.

E cantaste sim. A lua deu a mão
À noite.
E começaram as evoluções.

Ângelo Bruno de Oliveira

Um comentário:

  1. ...

    e eu volto a repetir que essas coisas tem de ser avisadas. e bem devagar pra que meu coração não queira sair do peito. ele pulsa em minhas mãos. engoli-lo-ei?

    ResponderExcluir