domingo, 3 de abril de 2011

passou-se o dia de meus anos. outrora era dia de luzes, festas e fogos. pelo menos dentro em mim. hoje apagaram-se todas as luzes, cessaram as algazarras, e estou sentado só numa cadeira ao centro de uma sala escura. mas não há tristeza, há calma. um rio corre calma e mansamente, é o rio de meus anos. ontem foi o dia de meus anos. e não houve os fogos de outrora, senão aquela cândida luz, leitosa, cálida não quente, que a mim se achegou. luz de vela. mas que amei como jamais a luz do sol. deu-me seu braço e fomos. e sorri o riso mais rido de todos os risos. se eu chorasse ontem, minhas lágrimas seriam doces.

a ti, unicamente, agradeço.

Um comentário:

  1. A ti, vida, são os meu melhores planos. Cada instante feito pro teu riso, moldado de sonhos e palavras guardadas, palavras que são só tuas, que nascem da lembrança dos teus olhos que em mim nunca deixei morrer. A ti cada instante, que passo sentada à tua terceira margem onde fiz minha morada. A ti toda minh’alma, o próximo passo, o próximo verso, o próximo sol, o princípio e o fim. A ti eu fui feita. A ti eu me fiz. A ti eu sou.

    ResponderExcluir